domingo, 21 de outubro de 2012

Curso para Gestantes em 27 de Outubro

Conteúdo:
  • Planejamento da gravidez e do parto 
  • Dicas do Pediatra
  • Vínculo mãe-filho
  • Cuidados com o corpo da gestante
  • Fisioterapia na gravidez e após o parto
  • Cuidados com o recém-nascido e Shantala
  • Leite Materno e cuidados com a amamentação
Data: 
  • 27 de outubro de 2012
Local: 
  • Hotel Florenza (Santa Bárbara-MG)
Valor: 
  • Gestante + Acompanhante - R$80,00
Informações e Inscrições: 
  • Clínica SALUTE - (31)3837-1230
  • Clínica MIUDINHOS - (31)3837-2347
Apoio:
Hotel Florenza
Gigi Cherry - Moda Infantil
Farmacos - Farmácia de Manipulação
RPM Laboratório
Rafaela Rodrigues - Pilates e Fisioterapia

sexta-feira, 29 de junho de 2012

Curso de Gestantes em Santa Bárbara



Em 16 de junho passado tivemos a última edição de nosso Curso para Gestantes. Dessa vez nos encontramos em Santa Bárbara, nas excelentes instalações do Hotel Florenza. A idéia foi favorecer a participação das gestantes daquela cidade.

A experiência foi muito agradável, com um público muito interessado e participativo. Ao longo de oito horas de curso tivemos aulas e interessantes discussões, além das tradicionais atividades práticas para ir treinando os novos pais para os cuidados com seus bebês.
 



O lanche do Hotel Florenza foi um dos pontos altos do evento!



O curso contou com o importante apoio de empresas que marcaram seu compromisso social. Além do Hotel Florenza, apoiaram o evento: Laboratório RPM, Fármacos Farmácia de Manipulação, Gigi Cherry Moda Infantil, Salute Fonoaudiologia e Miudinhos Clínica Pediátrica.


 Não perca nosso próximo encontro! É sempre uma grande festa, fazemos amigos e curtimos ainda mais o momento especial da gravidez.

domingo, 27 de maio de 2012

Curso para Gestantes em Junho

Conteúdo:
  • Planejamento da gravidez e do parto 
  • Dicas do Pediatra
  • Vínculo mãe-filho
  • Cuidados com o corpo da gestante
  • Fisioterapia na gravidez e após o parto
  • Cuidados com o recém-nascido e Shantala
  • Leite Materno e cuidados com a amamentação
Data:
  • 16 de junho de 2012
Local:
  • Hotel Florenza (Santa Bárbara-MG)
Valor:
  • Gestante + Acompanhante - R$80,00
Informações e Inscrições:
  • Clínica SALUTE - (31)3837-1230
  • Clínica MIUDINHOS - (31)3837-2347
Apoio:
Hotel Florenza
Gigi Cherry - Moda Infantil
Farmacos - Farmácia de Manipulação
RPM Laboratório

domingo, 20 de maio de 2012

Desmame Noturno


O desmame noturno é uma etapa  importante na vida da mãe e do bebê, pois ele dá início ao aprendizado sobre limites. Para um bebê saudável, com boa sucção e bom ganho de peso, devemos iniciar seu desmame noturno por volta dos 3 meses, espaçando os intervalos das mamadas da madrugada ou suspendendo uma delas.

As mamadas da madrugada prejudicam a criança por interromper seu sono ou impedir que ela entre em sono profundo, que é o sono que mais satisfaz e descansa, assim como favorece a produção de hormônio do crescimento.

A mamada noturna não deve passar dos 6 meses de idade, pois quanto mais velha a criança, mais difícil e cansativo se torna o processo. Além disso, com a chegada dos dentinhos, refeições noturnas favorecem o aparecimento de cáries.

O fato do bebê não mamar mais de madrugada traz benefícios não só para ele, que terá um sono mais longo e ficará mais tranquilo durante o dia. Também a mãe melhorará a qualidade do seu sono, ficando mais disposta para amamentar e cuidar de seu bebê.

Ao iniciar o desmame, é importante que a mãe esteja segura para não voltar atrás em suas atitudes. Vamos nos lembrar do aprendizado sobre limites.

A mãe deverá contar com a colaboração do pai ou de outra pessoa neste processo. Quando o bebê acordar à noite, a mãe deverá permanecer deitada, sem se mexer ou conversar, e deixar que o pai ou outra pessoa o atenda. Essa pessoa deverá tranquilizá-lo, conversando com ele, ninando ou cantando até que ele volte a dormir.

Não devemos nunca oferecer outros alimentos ou água, nem sair do quarto, acender as luzes, brincar, ligar a TV ou o rádio. Estas atitudes estarão apenas substituindo uma situação por outra, e favorecendo que a criança volte a acordar nas noites seguintes.

Não se preocupe quanto ao ganho de peso, o bebê não ficará em falta do Leite Materno. O leite que ele não mamar à noite, será compensado durante o dia, sendo que no final das 24 horas, ele terá se alimentado com a quantidade suficiente. O controle pediátrico regular, com pesagens seriadas, mostrará que não houve prejuízo.

Rubia Carolina Lopes de Castro
Enfermeira

sábado, 7 de abril de 2012

Vacina Contra Gripe

As infecções respiratórias são as principais responsáveis pelas consultas pediátricas e hospitalizações infantis. A maior parte dessas infecções é causada por vírus. As infecções virais geralmente têm evolução benigna, mas com freqüência complicam, evoluindo para doenças bacterianas mais graves como otite média, pneumonia e sinusite. Asma e bronquiolite são também complicações freqüentes desses quadros virais, podendo atingir até 25% dos pacientes. Essas condições podem exigir tratamento hospitalar e, invariavelmente, implicam em maiores riscos para a saúde da criança, além de custos para a família e para o sistema de saúde. Outro fator importante é que a criança é a principal fonte de infecções virais para os familiares, inclusive idosos ou portadores de doenças crônicas. Assim, o pequenino pode ter um quadro febril leve, mas transmitir o vírus para a avó que acabará internada com alguma complicação.

O Brasil não possui dados a respeito, mas nos Estados Unidos a maioria dessas complicações estão relacionadas à infecção pelo vírus Influenza, conhecida como Gripe. É fato o aumento da incidência de problemas respiratórios entre nossas crianças nos meses do inverno, período de maior circulação desse vírus. Nos EUA, em 2002, foi recomendada a vacinação contra Influenza para crianças entre seis meses e cinco anos e seus familiares, considerando os riscos dessa faixa etária semelhantes aos dos idosos. Em 2006 foi também recomendada a vacinação de crianças, adolescentes ou adultos de qualquer idade que convivam com lactentes ou idosos ou ainda que possuam qualquer doença que aumente o risco de complicações. No Brasil, a Sociedade Brasileira de Imunizações adota desde 2002 essas mesmas recomendações. O atual calendário da Sociedade Brasileira de Pediatria também inclui a vacinação contra influenza dos menores de 5 anos. Já o Ministério da Saúde disponibiliza a vacina gratuitamente através dos Centros de Referência em Imunobiológicos Especiais para pacientes portadores de fatores de risco (ver abaixo), além da já tradicional campanha de imunização dos idosos.

Melhor período para vacinar

São necessários de 10 a 15 dias para que a vacina faça efeito. Assim, quem deixa para se vacinar quando todos à sua volta já estão gripados, corre o risco de não ter tempo de se proteger adequadamente. O melhor período para se vacinar é entre fevereiro e maio.

Contra-Indicações
  • História de anafilaxia por ovo de galinha (choque anafilático)
  • História de síndrome de Guillain-Barré
  • Crianças menores de seis meses de idade
  • Pessoas com febre (melhor adiar a vacinação)

Esquema das doses

Em menores de nove anos, a primeira vacinação deve ser feita com duas doses com intervalo de 30 dias. A partir de então deve ser feita uma dose anualmente. Os maiores de nove anos fazem apenas uma dose anual desde a primeira vacinação. Até os três anos de idade utiliza-se a dose pediátrica (0,25ml), e acima dessa idade a dose adulta (0,5ml).

A nova dose anualmente é necessária em função das mutações freqüentes do vírus. Essas mutações são monitorizadas em todo o mundo pela Organização Mundial de Saúde, que recomenda a nova formulação da vacina do ano seguinte.

E os menores de seis meses?

Os menores de seis meses não podem ser vacinados, mas podem ser protegidos através da vacinação dos familiares ou cuidadores, como babás, funcionários de creches ou profissionais de saúde. Outra forma de protegê-los é a vacinação das gestantes, que transmitem anticorpos para o filho através da placenta.

Eventos Adversos

A vacina contra a gripe é bastante segura. Produzida com vírus inativados (mortos), não é capaz de causar a doença. No entanto, como acontece com todas as vacinas, alguns efeitos colaterais podem ser observados, como febre (geralmente baixa) e reações locais como dor, endurecimento e vermelhidão. Raramente pode ocorrer coriza, vômitos e dores musculares. Essas manifestações são geralmente leves e não duram mais de 48 horas.

Efetividade da Vacina
  • Adultos jovens e crianças: prevenção em 70% a 95% dos casos
  • Idosos não institucionalizados: prevenção de 70% das hospitalizações
  • Idosos institucionalizados: prevenção de 50-60% das hospitalizações e de 80% das mortes relacionadas à influenza
Indicações dos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIE)
  • HIV/aids;
  • Transplantados de órgãos sólidos e medula óssea;
  • Doadores de órgãos sólidos e medula óssea devidamente cadastrados nos programas de doação;
  • Imunodeficiências congênitas;
  • Imunodepressão devido a câncer ou imunossupressão terapêutica;
  • Comunicantes domiciliares de imunodeprimidos;
  • Profissionais de saúde;
  • Cardiopatias crônicas;
  • Pneumopatias crônicas;
  • Asplenia anatômica ou funcional e doenças relacionadas;
  • Diabetes mellitus;
  • Fibrose cística;
  • Trissomias;
  • Implante de cóclea;
  • Doenças neurológicas crônicas incapacitantes;
  • Usuários crônicos de ácido acetil salicílico;
  • Nefropatia crônica / síndrome nefrótica;
  • Asma;
  • Hepatopatias crônicas.


Marconi Soares de Moura
Pediatra

domingo, 25 de março de 2012

Andador: perigoso e desnecessário

Desde 2007, é proibido vender, importar, e mesmo fazer propaganda de andador para bebês no Canadá. Apesar de ainda muito popular no Brasil, para bebês de 6 a 15 meses, o andador não é recomendado pelos pediatras. Os pais alegam alguns motivos para colocar o bebê no andador. Dizem que ele dá mais segurança às crianças (evitando quedas), mais independência (pela maior mobilidade), promove o desenvolvimento (auxiliando no treinamento da marcha), o exercício físico (também pela maior mobilidade), deixam os bebês extremamente faceiros e, sobretudo, mais fáceis de cuidar.

A literatura científica tem colocado por terra todas estas teses. A ideia de que o andador é seguro é a mais errada delas. A pesquisadora sueca, Ingrid Emanuelson publicou uma análise dos casos de traumatismo craniano moderado em crianças menores de quatro anos, que considerou o andador o produto infantil mais perigoso, seguido por equipamentos de playground. A cada ano são realizados cerca de dez atendimentos nos serviços de emergência para cada mil crianças com menos de um ano de idade, provocados por acidentes com o andador. Isto corresponde a pelo menos um caso de traumatismo para cada duas a três crianças que utilizam o andador. Em um terço dos casos, as lesões são graves, geralmente fraturas ou traumas cranianos, necessitando hospitalização. Algumas crianças sofrem queimaduras, intoxicações e afogamentos relacionados diretamente com o uso do andador, mas a grande maioria sofre quedas; dos casos mais graves, cerca de 80% são de quedas de escadas.

É verdade que o andador confere independência à criança. Contudo, um dos maiores fatores de risco para traumas em crianças é dar independência demais numa fase em que ela ainda não tem a mínima noção de perigo. Colocar um bebê de menos de um ano num verdadeiro veículo que pode atingir a velocidade de até 1 m/s equivale a entregar a chave do carro a um menino de dez anos. Crianças até a idade escolar exigem total proteção.

O andador atrasa o desenvolvimento psicomotor da criança, ainda que não muito. Bebês que utilizam andadores levam mais tempo para ficar de pé e caminhar sem apoio. Além disso, engatinham menos e têm escores inferiores nos testes de desenvolvimento.

O exercício físico é muito prejudicado pelo uso do andador, pois, embora ele confira mais mobilidade e velocidade, a criança precisa despender menos energia com ele do que tentando alcançar o que lhe interessa com seus próprios braços e pernas.

Por fim, trata-se de uma grande falácia dizer que a satisfação e o sorriso de um bebê valem qualquer risco. Um bebê de um ano fica radiante com muito menos do que isso: basta sentar na sua frente, fazer caretas para ele e lhe contar histórias ou jogar uma bola.

Dizer que o andador torna a criança mais fácil de cuidar revela preguiça, desinteresse ou falta de disponibilidade do cuidador. Caso o adulto realmente não tenha condições de ficar o tempo todo ao lado do bebê, é mais seguro colocá-lo num cercado com brinquedos do que num andador. Cercá-lo de um ambiente protetor, com dispositivos de segurança, como grades ou redes nas janelas; estas são medidas de proteção passiva, muito mais efetiva. O andador definitivamente não se enquadra neste esquema.

Existe um movimento muito intenso na Europa e nos Estados Unidos visando a implantar uma lei semelhante à canadense, uma vez que todas as estratégias educativas têm falhado na prevenção dos traumatismos por andadores.  

Enquanto este progresso não chega ao Brasil, continuamos contando com o bom senso dos pais, no sentido de não expor os bebês a um produto perigoso e absolutamente desnecessário.

Um artigo de:

SBP - Departamento de Segurança da Criança e do Adolescente

Contribuição de:
Marconi Soares de Moura
Pediatra

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Processamento Auditivo

O Distúrbio de Processamento Auditivo Central (DPAC) é uma deficiência neurológica que prejudica a compreensão das informações. O portador não consegue interpretar o que ouve, pois suas habilidades auditivas não estão organizadas e estruturadas como deveriam. Assim, o processamento do estímulo sonoro não é feito corretamento pelo sistema nervoso; a informação acaba se perdendo e a compreensão fica prejudicada.
Com o distúrbio, os sons são captados normalmente pelo aparelho auditivo, mas existem ruídos e interferências, de maneira que a informação não é perfeitamente compreendida. Para que ocorra de fato a compreensão, as seguintes etapas devem funcionar adequadamente: detecção e discriminação do som, reconhecimento, localização da fonte sonora e compreeensão do som. Todas as etapas estão ligadas às funções cerebrais (assim como a atenção e memória).

Principais Sintomas
  • a pessoa não consegue localizar de onde vem o som
  • tem dificuldade de ouvir com ruído (uma conversa no meio da rua exige esforço)
  • faz excessivos pedidos para repetir a informação
  • pode apresentar atraso no aprendizado da fala, escrita e leitura (dificuldade de contar uma história, por exemplo)
  • tem geralmente dificuldade de concentração, atenção e memorização
  • fica a impressão de que a pessoa só ouve quando quer

O Distúrbio de Processamento Auditivo Central pode ser detectado em testes fonoaudiológicos e tem tratamento com excelentes resultados. É importante que os casos suspeitos sejam encaminhados para avaliação.

Anna Karolina Fonseca e Silva
Fonoaudióloga
karolfes@yahoo.com.br