quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Obrigado 2011 !!!


O ano de 2011 trouxe muitos projetos e muitas conquistas, novas amizades e grandes alegrias. Nesse ritmo, 2012 já promete muito sucesso!

Boas Festas!

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Fruit-Break


O coffee-break é tradicionalmente usado como fator de motivação para aumentar a produtividade em reuniões corporativas, visando reunir as pessoas para obter o máximo de empenho e atenção no desenvolvimento profissional a ser alcançado. Cardápio habitual: leite, café, pães recheados, frios (presunto, queijo, salame), tortas recheadas, bolos recheados, doces e biscoitos recheados. Podemos citar como malefícios do coffee-break:
  • diminuir a capacidade de concentração e produtividade;
  • ser a causa, quando consumido regularmente, do excesso de peso e do aparecimento de patologias;
  • ser rico em gorduras “trans”;
  • ter alimentos pobre em fibras; e
  • ser hipercalórico.
O fruit-break pode ser utilizado em substituição ao coffee-break para encorajar o consumo de frutas e vegetais, aumentando a quantidade de vitaminas e minerais ingeridas, além de reforçar o conceito de alimentação saudável.Exemplo de Cardápio fruit-break:
  • Suco de frutas
  • Água de coco
  • Água Mineral
  • Frutas (inteiras, picadas, no espeto)
  • Salada de frutas
  • Bolo de frutas (enriquecidos com farinha de trigo integral)
  • Canapés de vegetais
  • Iogurte de frutas e desnatado
  • Granola e cereais integrais
Benefícios do fruit-break:
  • manter colaboradores felizes e saudáveis;
  • aumentar a produtividade, energia e concentração;
  • ampliar o bem-estar geral, diminuindo o stress;
  • oferecer uma alternativa saudável em substituição aos biscoitos, chocolates, muffins, batata frita etc;
  • proporcionar baixo valor calórico;
  • possuir substâncias antioxidantes; e
  • ter alimentos rico em fibras, minerais, vitaminas.
“O ponto mais importante quando for programar um Fruit-Break é a apresentação das frutas. As pessoas, de uma forma geral, não estão acostumadas a comer frutas. Para despertar a vontade, evite as frutas inteiras e invista nas já cortadas em pedaços adequados para consumo e no arranjo visual atrativo. No começo, as pessoas estranham, mas em pouco tempo sentem os benefícios desta alimentação leve e nutritiva". (www.mapadeeventos.com.br)

Fonte: UNIMED – Manual de Alimentação Saudável - 2008


Rubia Carolina Lopes de Castro
Enfermeira

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Fisioterapia na gravidez e após o parto

As intensas mudanças no corpo da mulher com a gravidez e o parto podem ser motivo de desconforto, dor, baixa auto-estima e mesmo práticas inadequadas baseadas no senso-comum. Como problemas potencias, podemos citar:

  • Desenvolvimento de má postura;
  • Sobrecarga dos membros superiores causadas pelas alterações físicas da gravidez e requerimentos musculares do cuidado com o bebê;
  • Mudança na imagem corporal;
  • Circulação alterada, veias varicosas, edema de membros inferiores;
  • Sobrecarga ou trauma do assoalho pélvico
  • Estiramento e trauma dos músculos abdominais e diástase dos retos
  • Diminuição na resistência cardiovascular devido à falta de conhecimento sobre formas adequadas e seguras de exercícios físicos;
  • Desconhecimento quantos às alterações fisiológicas da gravidez, favorecendo a adoção de práticas inadequadas;
  • Habilidades inadequadas de relaxamento, necessárias ao trabalho de parto e expulsão;
  • Falta de preparo físico para o trabalho de parto e expulsão;
  • Desenvolvimento de patologias músculo-esqueléticas;
  • Progressão insegura nos exercícios pós-parto.
A assistência fisioterápica durante a gestação, o parto e o puerpério é um instrumento eficaz na promoção da saúde da mulher e na prevenção de sintomas, lesões e complicações desse período. Além disso, tem baixo custo e poucas contra-indicações. Entre seus benefícios podem ser relacionados:

  • Menor incidência de dores musculares e distúrbios posturais durante a gestação e no puerpério;
  • Menor incidência de afecções músculo-esqueléticas, como a Síndrome do Piriforme;
  • Menor incidência de incontinência urinária e outros distúrbios do assoalho pélvico no pós-parto;
  • Melhor capacidade da mulher para manter suas atividades cotidianas, sejam domésticas ou profissionais;
  • Melhor preparo físico e emocional da mãe para as exigências do parto, favorecendo a evolução do parto natural;
  • Menor percepção da dor durante o trabalho de parto;
  • Incentivo à atividade física e hábitos saudáveis;
  • Melhor evolução de complicações comuns do parto, com hematomas, constipação intestinal, distensão abdominal, edema de membros inferiores, tromboses e varizes;
  • Recuperação mais rápida após o parto cesáreo, assim facilitando o envolvimento da mãe com os cuidados com o bebê e favorecendo o vínculo mãe-filho.

São contra-indicações aos exercícios na gestação: Incopetência Cervical, Sangramento Vaginal, Placenta Prévia, Bolsa Rôta, Trabalho de Parto Prematuro, Cardiopatia materna,
Diabetes ou Hipertensão materna (podendo variar conforme gravidade e grau de controle clínico), Retardo do Crescimento Intra-Uterino. É essencial manter um adequado acompanhamento médico.


Cíntia Coelho dos Santos
Fisioterapeuta

sábado, 22 de outubro de 2011

Conversando com o Pediatra

O novo site da Sociedade Brasileira de Pediatria com informações para a família ficou muito bacana. Não deixem de visitar: www.conversandocomopediatra.com.br


Marconi Soares de Moura
Pediatra

sábado, 15 de outubro de 2011

O Uso Correto do Espaçador

O uso de medicamentos inalatórios para a Asma melhora muito o seu tratamento. As crianças, no entanto, não conseguem sincronizar a inspiração com o fluxo do spray, necessitanto de um mecanismo que facilite o uso da "bombinha", conhecido como espaçador. Os vídeos abaixo orientam a técnica correta para o uso da medicação inalatória com espaçador em diferentes idades. A técnica é simples, mas quando incorreta, pode comprometer o resultado do tratamento.

Crianças Pequenas

Crianças Maiores

Crianças Grandes

Marconi Soares de Moura
Pediatra

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Enxaqueca

A enxaqueca é uma doença crônica, com crises de dores de cabeça recorrentes geralmente associadas a outras alterações. As dores nem sempre são características e as manifestações associadas, muitas vezes, são bem sutis. O diagnóstico não é fácil, especialmente nas crianças, que tem sintomas menos específicos e descrevem mal o que sentem. Uma informação que ajuda é que geralmente existem outros casos na família. É uma doença comum: aproximadamente 54 milhões de brasileiros apresentam esta condição (cerca de 12% da população). O tratamento deve se basear em metas realistas e é composto das etapas descritas abaixo.

Evitar fatores desencadeantes com as seguintes medidas:
  • Sono adequado e com horários regulares
  • Hábitos alimentares saudáveis e refeições regulares
  • Fatores de estresse emocional podem estar relacionados com as crises. Atenção: isso não significa superproteção
  • Alguns alimentos foram relatados como desencadeantes, como queijos, chocolate, cafeína, glutamato monossódico, vinagre tinto, amendoim, banana, repolho etc. Entretanto, essa relação é muito individual e cada paciente deve identificar se há realmente esse tipo de situação no seu caso e evitar o alimento específico
Controle das crises
  • Medidas não farmacológicas, como afastar-se das atividades, repouso em ambiente silencioso e com pouca luz, sono, compressas frias nas têmporas
  • Uso adequado de analgésico, antiemético e/ou droga antienxaquecosa conforme orientação médica
Tratamento Profilático
  • Nos casos em que as crises são freqüentes, muito intensas, incapacitantes ou de difícil tratamento, podem ser usados alguns medicamentos por longo período (geralmente seis meses ou mais) com o objetivo de tornar as crises menos freqüentes.
Gherpelli JLD. Tratamento das cefaléias. J Pediatr (Rio J). 2002;78:S3-S8.

Marconi Soares de Moura
Pediatra

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Encontro de Mulheres VALE - Mina de Água Limpa

A Mina de Água Limpa - VALE - promoveu em 9 e 15 de setembro o seu já tradicional encontro de mulheres, funcionárias e familiares de funcionários, em Rio Piracicaba/MG. Além da confraternização entre os participantes, o encontro teve como objetivo discutir os riscos à saúde a que funcionários e familiares se expõem em casa, apesar da rigorosa prevenção promovida no ambiente de trabalho.

O Grupo Cuidando da Família participou do evento promovendo atividades e palestras com os temas "Relacionamento Afetivo-Familiar", "Hábitos Saudáveis", "Segurança no Lar", "Postura no Lar", "Consumo Consciente". O interesse e a participação das convidadas foram o ponto alto dos encontros. Vale ainda destacar que tudo foi temperado por um delicioso buffet encomendado pelos organizadores.

Parabéns à organização, e obrigado pelo convite! Até a próxima!








quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Curso para Gestantes em Outubro

Atenção - o próximo curso está chegando!

Conteúdo:
  • Planejamento da gravidez e do parto 
  • Legislação e Dicas
  • Vínculo mãe-filho
  • Cuidados com o corpo da gestante
  • Fisioterapia na gravidez e após o parto
  • Cuidados com o recém-nascido e Shantala
  • Leite Materno e cuidados com a amamentação
Data:
  • 21 e 22 de outubro de 2011
Local:
  • Associação dos Trabalhadores Aposentados de Barão de Cocais - ATA (próximo da portaria da GERDAU)
Informações e Inscrições:
  • Gestante - R$50,00
  • Gestante + Acompanhante - R$80,00
Informações e Inscrições:
  • Clínica SALUTE - (31)3837-1230
  • Clínica MIUDINHOS - (31)3837-2347

terça-feira, 20 de setembro de 2011

12 Curiosidades Sobre a Cesárea


Apesar de o parto normal ser a melhor opção para o bebê nascer, há mulheres que, pelo bem da sua saúde e a do filho, têm de fazer uma cesárea. Por ser uma cirurgia, esse tipo de parto tem algumas particularidades. Saiba quais são elas para não se assustar na hora – e nem depois.

1. De olhos bem abertos
Se você acha que vai dormir por causa da anestesia, está enganada! Não são usados sedativos durante o parto cesárea, porque, se a mãe é sedada, o bebê também é. Você estará consciente o tempo todo (até para ver o rostinho do seu filho pela primeira vez), mas não vai sentir dor.

2. Vão colocar uma sonda em você...
...mas não se preocupe! É logo depois da anestesia, então não vai sentir nada. Ela é necessária para esvaziar a bexiga, já que você vai passar algum tempo deitada durante e após a cirurgia.


3. Puxa-empurra durante o parto
A anestesia vai fazer com que você não sinta dor, mas, como ela não é geral e não tem sedativos, você pode ter algumas sensações. Na hora em que o bebê vai nascer, o médico faz força para posicioná-lo e ajudá-lo a sair e você pode sentir umas mexidas. Mas nada de dor!

4. Você pode ficar enjoada
Como você vai ficar deitada, a barriga pode comprimir a veia cava e causar náuseas e queda de pressão. Os analgésicos também podem ter esses efeitos. Sentiu-se mal? Avise o anestesista. Ele vai pegar uma veia sua antes da cirurgia e é por ali que vão entrar os medicamentos necessários para corrigir qualquer alteração no seu metabolismo. O mal-estar pode surgir também depois do parto.

5. Tem algo queimando aqui?
Se você sentir um cheiro de queimado, não se assuste: é o bisturi elétrico. Ele é usado em quase todas as cirurgias e o odor é por conta da cauterização dos tecidos.

6. Será que fiquei com as pernas abertas?
Antes da anestesia, você fica com as pernas abertas para que logo depois seja colocada a sonda. Como o cérebro decora a última sensação antes da anestesia, pode parecer que as suas pernas continuam abertas durante a cirurgia. Mas é só uma impressão, porque assim que a sonda está no lugar certo, os auxiliares fecham as pernas da paciente.

7. Leve tremedeira
Pode ser nervoso, frio ou até efeito da anestesia (que causa perda de calor), mas o fato é que você pode tremer quando sair da sala de cirurgia. Os médicos sabem disso e, por isso, sempre colocam uma coberta antes da paciente ir para sala de recuperação. Fique tranquila, porque passa rápido!


8. Coceira no nariz A morfina usada na anestesia pode provocar uma coceira no corpo e no rosto, mas isso é normal e passa em 24h. Se for muito intensa, o seu médico pode receitar medicações adequadas para cessar o desconforto.

9. Inchaço nos pés e nas mãos
Com o acúmulo de líquidos que acontece no seu organismo durante a gestação, é normal que você fique inchada nos primeiros dias depois do parto, principalmente nos pés e nas mãos. Apesar de ocorrer também em quem teve parto normal, é mais frequente nas mulheres que tiveram parto cesárea, porque a grávida fica mais imobilizada depois da cirurgia. Depois de uma semana, você começa a desinchar, mas repouso e drenagem linfática podem ajudar.

10. Sua pressão pode cair ao se levantar
O jejum, as horas deitadas e os efeitos dos medicamentos podem fazer você ficar tonta na primeira vez que se levantar depois do parto. O ideal é ficar sentada na cama de 10 a 15 minutos antes e ter a ajuda de uma enfermeira nesse momento.

11. Mais remédios
Para controlar a dor e melhorar a sua recuperação, você vai continuar tomando alguns medicamentos em casa, como analgésicos e antiinflamatórios, por até sete dias. Mesmo assim, durante um mês, é normal sentir fisgadas ou dores no local da cirurgia de vez em quando.


12. Um passo de cada vez Lembre-se de que você acabou de passar por uma cirurgia, então é preciso tomar cuidado com movimentos bruscos. Não há problema em fazer caminhadas e atividades normais da casa, mas nem pense em abaixar e pegar peso. E dirigir... somente após 20 dias do parto. Se você pratica exercícios mais localizados, volte aos poucos e só depois de dois meses. Exercícios específicos sob orientação de Fisioterapeuta especializado podem ser iniciados no dia seguinte.

 Fonte:
Revista Crescer

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Como largar a chupeta?

Como largar a chupeta?
Para vocês que acompanham a Revista Pais e Filhos viram que na edição 495 foi feita uma matéria com dicas para seu filho largar a chupeta.
 Para quem ainda não viu seguem algumas dicas!
 Como largar:
  •  Na hora dos passeios, explique à criança que a chupeta fica em casa;
  • Use apenas na hora de dormir ou quando a criança estiver doente;
  • Estimule a criança para que seja ela própria a doar ou jogar fora a chupeta;
  • Pode ser mais fácil para o pai ajudar a criança a parar de usar. Deixe-o tentar;
  • Avise a escola ou creche, para que os outros que convivem com a criança possam colaborar nessa etapa e incentivá-la;
  • Use a imaginação. Uma alternativa é levar a criança ao zoológico e dizer que o filhote de girafa nasceu e que precisa da chupeta. Outra tentativa é chamar a “fada da chupeta” para que ela leve o objeto embora e deixe um presente substituto;
  • É muito importante que a retirada da chupeta não coincida com outros momentos marcantes na vida do bebê, como a chegada de um irmão, mudança de cidade ou início da vida escolar;
  • É importante que ocorra numa fase em que a criança já esteja envolvida em outras atividades e interesses, pois assim o bico passa a ter um papel secundário.
 O que fazer e o que não fazer:
  •  Não coloque substâncias na chupeta, senão as crianças irão associar sabores ao ato de sugar;
  • Não coloque substâncias amargas ou irritantes (pimenta,mostarda) na chupeta para a criança largar o hábito. A chupeta dava prazer. Não deve virar punição;
  • A chupeta tem prazo de validade de um mês. Depois desse tempo, os materiais perdem as propriedades inicias e podem trazer riscos à segurança do bebê;
  • Use apenas sabão neutro durante as lavagens e nunca esterilize a chupeta por mais de cinco minutos;
  • Não prenda a chupeta com corrente, fita ou fralda, pois podem se enrolar no pescoço de seu filho e asfixiá-lo. Além disso, pesam na ponta da chupeta, o que pode forçar a arcada dentária.

Um artigo de: www.eunascinoviladaserra.com.br

    domingo, 14 de agosto de 2011

    Teste da Orelhinha


    É um exame em que são aferidas as Emissões Otoacústicas Evocadas (EOA). Elas são uma resposta a um estímulo acústico e dependem de propriedades ativas da cóclea. Constituem um índice muito sensível da integridade do mecanismo auditivo, uma vez que a resposta desaparece quando existe qualquer anomalia significativa no ouvido interno ou médio. Esse eco (ou EOA) pode ser captado por um microfone acoplado a uma sonda colocada no conduto auditivo externo e avalia a integridade coclear.

    É um teste seguro, que não provoca incômodo no bebê e dura cerca de 15 minutos. Com o bebê dormindo, é inserida uma sonda na orelha, que envia e recebe estímulos sonoros, sendo possível detectar se o bebê escuta ou não os sons que lhe são apresentados. Se o bebê apresentar resultado insatisfatório, recomenda-se repetir o exame após alguns dias, pois pode haver presença de líquido amniótico no ouvido do bebê, o que leva a um resultado "falso positivo".

    A falta de resposta, após a repetição do teste, significa que o bebê precisa realizar exames comple­mentares. Caso a deficiência auditiva seja confirmada, a criança deverá ser encaminhada para um especialista, de maneira a receber o tratamento mais adequado ao caso.

    A deficiência auditiva é uma alteração frequente, acometendo até 3 em cada 1000 bebês. Na grande maioria das vezes, a agilidade na identificação da deficiência, no esclarecimento do diagnóstico e no tratamento adequado vai permitir o adequado desenvolvimento da criança.

    Anna Karolina Fonseca e Silva
    Fonoaudióloga
    karolfes@yahoo.com.br

    sábado, 30 de julho de 2011

    Autismo em Bebês

    Este vídeo foi retirado do site da FHEMIG. É um pouco longo, deve demorar um pouco pra baixar, mas muito bacana.

    quinta-feira, 14 de julho de 2011

    Curso Para Gestantes em Agosto!

    Atenção grávidas e grávidos! O próximo curso será em agosto!

    Conteúdo:
    • Planejamento da gravidez e do parto 
    • Legislação e Dicas
    • Vínculo mãe-filho
    • Cuidados com o corpo da gestante
    • Fisioterapia na gravidez e após o parto
    • Cuidados com o recém-nascido e Shantala
    • Leite Materno e cuidados com a amamentação
    Data:
    • 05 e 06 de agosto de 2011
    Local:
    • Associação dos Trabalhadores Aposentados de Barão de Cocais - ATA (próximo da portaria da GERDAU)
    Informações e Inscrições:
    • Gestante - R$50,00
    • Gestante + Acompanhante - R$80,00
    Informações e Inscrições:
    • Clínica SALUTE - (31)3837-1230
    • Clínica MIUDINHOS - (31)3837-2347

    domingo, 10 de julho de 2011

    Varicela (Catapora)

     O que é a varicela?
    A varicela é uma doença contagiosa, também chamada de CATAPORA, causada por um vírus. É mais freqüente nos meses da primavera. Geralmente é uma doença benigna em crianças saudáveis, apesar de muito desagradável, e implicar em necessidade de afastamento das atividades normais por até 10 dias, devido à alta contagiosidade. Contudo, é mais severa em adolescentes e adultos e pode causar uma doença séria e por vezes fatal, principalmente em indivíduos com um sistema imunitário enfraquecido.

    Como se transmite a varicela?
    A varicela é transmitida principalmente através do ar. Mesmo antes de surgirem as lesões de pele a pessoa já está transmitindo o vírus, e permanece infectante até as últimas bolhas virarem crostas (cascas).

    Quais são os principais sintomas da doença?
    Os sintomas são geralmente inespecíficos e leves nos primeiros 2 a 3 dias (febre moderada e uma sensação de mal-estar). Depois, surgem pequenas manchas vermelhas e planas. Rapidamente, cada mancha torna-se elevada e forma uma bolha cheia de líquido, com coceira. Finalmente, ocorre a formação de crosta (casca). Geralmente, em torno do quinto dia param de surgir manchas novas. No sexto dia, a maioria delas já formou crostas e quase todas desaparecem em menos de 20 dias. Estas lesões podem surgir no couro cabeludo, no interior da boca, no ânus e na vagina. Quando só existirem crostas, não há mais risco de transmissão.
     
    Quais as complicações que podem surgir?
    As complicações mais comuns são as infecções de pele. As lesões causadas pela varicela podem ser infectadas por bactérias e então é necessário o uso de antibiótico e por vezes a internação do paciente.
    A pneumonia causada pelo vírus da varicela é uma complicação grave que pode atingir bebês pequenos e especialmente crianças ou adultos com alguma imunodeficiência, gestantes e recém-nascidos.
    A encefalite é uma complicação rara (envolvimento cerebral) que ocorre mais no final da doença até uma ou duas semanas após; do total de infectados, um em cada 5.000 desenvolve encefalite.
    Complicações muito graves, freqüentemente letais, são observadas no feto e no recém-nascido quando a doença ocorre em mulheres durante a gestação ou poucos dias após o parto.
    Após a infecção, os vírus da varicela podem permanecer latentes no organismo por toda a vida. Pode então ocorrer - geralmente vários anos após a doença - reativação do vírus levando ao aparecimento do Zoster ("cobreiro"), que é caracterizado pelo aparecimento de pequenas vesículas dolorosas em uma região limitada da pele, com dor no local.
    Felizmente, na maioria dos casos a varicela é doença de boa evolução. No entanto, pode ser grave e até causar o óbito, sendo consideravelmente maior o risco quando ocorre em adultos e pessoas com imunodeficiência.

    Não é melhor ter a catapora logo na infância?
    Não é possível prever quem vai evoluir com doença grave ou com infecções secundárias. Por isso é desejável que todas as crianças estejam protegidas, através da aplicação da vacina. É inaceitável, pelo potencial de gravidade e risco de transmissão da varicela, que crianças sejam deliberadamente expostas a pessoas infectadas para que adquiram a doença.

    Qual é o tratamento?
    Os casos leves de varicela exigem apenas um tratamento sintomático, para alívio da coceira e da febre.
    Por causa do risco de infecção bacteriana, a pele deve ser lavada freqüentemente com sabão e água, as mãos são mantidas limpas, as unhas são aparadas para minimizar a possibilidade de escoriações e as roupas são mantidas limpas e secas. Quando ocorre uma infecção bacteriana, há necessidade de administração de antibióticos.

    Todos devem ser vacinados?

    As Sociedades Brasileiras de Imunizações e de Pediatria recomendam a vacinação de todas as crianças a partir dos 12 meses de idade. Os adultos que não tiveram a doença também devem ser vacinados. Crianças e adultos que já tiveram varicela são considerados imunes.

    Quem não deve receber a vacina contra a varicela?
    A vacina contra a varicela não deve ser aplicada em:
    • Mulheres grávidas
    • Pessoas com sistema imune enfraquecido (pacientes com AIDS, em quimioterapia, em uso crônico de corticóide etc)
    • Pessoas que tenham tido reação anafilática a componentes da vacina
    • Pacientes que tenham recebido transfusão sanguínea ou imunoglobulina nos últimos 3 meses
    • Indivíduos que tenham recebido vacina de vírus vivo atenuado há menos de 30 dias (Tríplice Viral, Febre Amarela)

    Qual o esquema de vacinação?
    São duas doses, a primeira aos 12 meses de idade e a segunda entre 4 e 6 anos de idade. Na verdade, pessoas de qualquer idade podem ser vacinadas, com duas doses, com intervalo mínimo de três a quatro meses entre elas.

    O que devo fazer se não me lembrar se já tive varicela ou se já recebi a vacina?
    Crianças e adultos podem e devem ser vacinados se não existir uma história confiável, ou se não existir prova de vacinação prévia.

    Onde encontro a vacina contra varicela?
    A vacina contra Varicela ainda não é disponibilizada nos Centros de Saúde para toda a população. O Ministério da Saúde fornece a vacina para pacientes de risco: imunodeficientes e seus contactantes, candidatos a transplantes, transplantados, doentes renais, doadores de órgãos, pacientes sem baço, Síndrome de Down, pacientes em uso crônico de AAS.
    A vacinação contra Varicela pode ainda ser obtida clínicas particulares.

    Marconi Soares de Moura
    Pediatra

    domingo, 12 de junho de 2011

    Dermatite Atópica

    Com o período mais frio e seco chegando, os pacientes alérgicos começam a se preocupar. As infecções respiratórias são mais freqüentes nessa época e as complicações dos atópicos também. Mas além da Asma e da Rinite, uma outra manifestação muito freqüente é a Dermatite Atópica. Muitas vezes o seu controle parece difícil, mas como as outras manifestações alérgicas, depende muito dos hábitos de vida.
                São relacionadas abaixo algumas sugestões que podem ajudar.

    Lembre-se que o sol é bom para o paciente atópico, mas o calor é ruim:
    • Evite que a criança fique em ambientes quentes; quando há suor pode haver aumento da coceira.
    • Brincar em piscinas de plástico (em água sem cloro) é adequado; criança brinca no sol sem suar.
    • Não deixe a criança brincar na grama.
    • Se brincar em piscina com cloro, dê um banho de água depois e passe hidratante.
    O banho pode ressecar a pele, por isso, deve ser de preferência:
    • Em uma banheira, com óleo emulsificante.
    • Rápido, com água morna para fria.
    • Não esfregar a pele (não usar buchas, esponjas etc).
    • Sabonete o menos agressivo possível (branco ou de glicerina, com pouca ou de preferência nenhuma fragrância); utilizá-lo apenas nas partes principais: axilas, genitália, pés.
    • Secar levemente a pele com a toalha (não esfregar a pele), de preferência até 3 minutos após a saída do banho:
    • Aplicar o corticóide tópico (se recomendado pelo médico) nas áreas em atividade (avermelhadas, com descamação, ásperas ou com aumento da espessura).
    • Depois, usar emolientes (hidratantes) de preferência da cor branca e sem fragrância em todo o corpo. O hidratante deve ser usado sempre (mesmo que a criança esteja sem lesões na pele), pois isso ajudará a prevenir novas crises.
    Cuidados com as roupas:
    • Dê preferência a roupas que sejam 100% algodão
    • Utilizar o sabão de coco para lavá-las, evite o uso de sabão em pó.
    • Depois colocar a roupa na máquina de lavar para fazer pelo menos dois enxágües, sem uso de nenhum sabão.
    • Não usar amaciantes de roupas.
    Cuidados com o ambiente:
    • Manter o ambiente limpo (evitar usos de vassouras, preferir passar um pano úmido na casa).
    • Evitar cortinas, tapetes, bichos de pelúcia ou outro objeto que possa ajuntar poeira.
    • Evitar a fumaça de cigarros no ambiente
     
    Marconi Soares de Moura
    Pediatra

    domingo, 5 de junho de 2011

    Tempo de Angustiar


    Vivemos conflitos originais que promovem a acerbação da angústia como um sentimento de destaque. É difícil imaginar situações corriqueiras que não estejam ligadas à angustia. A angústia como sintoma atual é fato e não escolhe em qual individuo se acomodará. Não há situação que se acomode frente ao sintoma, principalmente quando este vem carregado de angústia. A angústia é inominável, se sente, o sujeito pode não saber de onde vem e para que vem, porém no momento que depara com ela, é por ela que modifica comportamentos e também outros sentimentos. São muitas as tentativas de aplacar a angústia, utiliza-se o descartável, o que não compromete para substituir esse vazio. Enchemos nossas casas, nossas vidas com objetos de consumo descartáveis, com relacionamentos descartáveis, aos montes, até que o excesso faça com que vomitemos nosso gozo. Não é atoa que na sociedade atual, os anoréxicos, os bulímicos, os compulsivos se proliferem com uma velocidade instigante. A cada dia necessitamos de artifícios para que a angústia não invada nossos corpos e nos desnude frente a nossa insignificância. Buscamos remendos para nossas faltas. Por que não podemos sentir e viver, ou melhor, conviver o que é realmente humano? Ficamos na tentativa de sermos super humanos e não nos damos chance de simplesmente sentir e buscar no que nos falta algo para sermos melhores sujeitos e não asujeitados dos desejos imperativos de nossa sociedade.
     
    Tatiana Del Caro
    Psicóloga Clínica
    tatianadelcaro@gmail.com 31 - 38371113 / 88336768

    domingo, 29 de maio de 2011

    Cuidados para diminuir a carga de agrotóxico dos alimentos


    1 - Higienização adequada para alimentos consumidos crus e com casca:
    • Lave frutas e legumes com esponja em água corrente;
    • Tire as folhas externa das hortaliças que são onde mais se concentram os agrotóxicos;
    • Deixe em imersão com solução de hipoclorito de sódio (siga diluição sugerida pelo fabricante) ou 20 minutos em uma parte água sanitária, diluída em 10 partes de água;
    • Escorra e lave bem em água corrente;
    • Seque bem em papel toalha, acondicione em filme plástico ou em recipientes próprios fechados;
    • Armazene em refrigeração, caso já esteja pronto para o consumo.
    2 - Compre sempre o alimento de época, garantia de melhor qualidade e menor quantidade de agrotóxicos.

    3 - Procure saber a origem dos alimentos, esta identificação aumenta o comprometimento dos produtores em relação à qualidade dos alimentos, com adoção de boas práticas agrícolas.




    Rubia Carolina Lopes de Castro
    Enfermeira

    quinta-feira, 26 de maio de 2011

    VALE A PENA?

    A marca da construção do homem moderno pode ter origem em várias esferas, seja em busca do dinheiro, da sobrevivência, da afetividade, do conhecimento, do poder, etc; porém algo precioso esta sendo deixado de lado; nossa qualidade de vida. Buscamos esta tão dita qualidade em elementos que pouco tem haver com a palavra. Buscamos o conforto no que o dinheiro pode comprar e proporcionar e não em nos mesmos e em nossas famílias. Este estilo de vida desenfreado atinge também as crianças, deixando a infância a mercê dos anúncios de TV, dos super-heróis virtuais, da infância roubada por uma sociedade que prega o consumismo ao invés de valores que dignificam o homem. A criança quer TER para ser melhor, a competição começa desde cedo, onde a roupa é escolhida com critérios de desfile de moda, os brinquedos são tão complexos que nem mesmo a criança sabe brincar. Nossas crianças estão perdendo a oportunidade de serem crianças, e estão fadadas a retornarem a Idade Média onde se assemelham a adultos mirins. A falta da infância trás conseqüências nada agradáveis na vida adulta, vemos aí vários adultos querendo se tornar criança novamente ou pelo menos resgatar a criança que não tiveram a oportunidade de vivenciar. Será que estamos rotulados a era do consumismo, onde quanto mais se consome se tem a falsa idéia de que estamos vivendo melhor? Realmente necessitamos desta falsidade, por que é por ela que movimentamos para tentar apagar as coisas que não queremos ver? A infância esta perdendo sua significação para a formação do homem, nossos conceitos estão invertidos. Não deixamos nossas crianças brincarem como crianças. Infelizmente estamos marcados por cobranças externas que vão além do que realmente é necessário e sujeitos a marca do estresse, da depressão. Vivemos uma euforia e culto ao que o dinheiro pode comprar e largamos os valores matriciais guardados nos porões de nossas vidas. O prazer marcado pelo excesso deixa o homem distante de sua própria essência. Será que realmente precisamos viver assim, como se o amanhã fosse acabar hoje?

    Tatiana Del Caro
    Psicóloga Clínica
    tatianadelcaro@gmail.com
    31 - 38371113 / 88336768

    sábado, 14 de maio de 2011

    Aleitamento Materno Previne Obesidade



    Um estudo coordenado por Berthold Koletzko, pediatra alemão da Universidade de Munique, alerta para o fato de que o aleitamento materno reduz, em 20 a 25%, o risco de obesidade. Isso se deve a uma série de fatores. A própria oscilação do volume ingerido nas mamadas ao longo do dia favorece a autorregulação do apetite e, consequentemente, o desenvolvimento do mecanismo de saciedade. A mudança de sabor, de acordo com a dieta materna, prepara o paladar do bebê para a variedade de alimentos que ele consumirá no futuro.

    Apesar de todos estes benefícios, uma proporção considerável de bebês é desmamada precocemente, necessitando de substitutos para o leite materno. Na prática, o mais utilizado é o leite de vaca. “Infelizmente, os lactentes no primeiro ano de vida ainda recebem, com frequência, leite integral, que contém cinco vezes mais proteína do que o leite materno e apresenta marcantes diferenças quanto aos aspectos qualitativos”, afirma Murahovschi.

    Em 2009, Koletzko avaliou 1.138 crianças, que receberam fórmulas infantis –leite de vaca com uma composição nutricional modificada–, com diferentes conteúdos protéicos, durante o primeiro ano de vida. Para a comparação, também foram seguidas 619 crianças em aleitamento materno exclusivo. Os autores observaram que o Índice de Massa Corporal (IMC), aos 2 anos, no grupo que recebeu fórmula infantil mais protéica, era superior ao das crianças amamentadas ou que recebiam fórmulas infantis com menor concentração de proteínas.

    O excesso desse nutriente predispõe à obesidade e ao diabete no futuro, além de sobrecarregar os rins, ainda imaturos. “No leite de vaca há, também, deficiência de aminoácidos, como a taurina – o que prejudica o desenvolvimento neurocerebral e a função da retina, nos olhos”, complementa Jayme Murahovschi.

    Para a pediatra Roseli Saccardo Sarni, membro da Sociedade Brasileira de Pediatria, do Rio de Janeiro, é necessário um amplo trabalho de educação nutricional , que envolva gestantes, lactantes e mães, para a prevenção de doenças crônicas tão frequentes, em nosso meio, quanto à obesidade.

    Lembre-se de que o aleitamento materno deve ser oferecido de forma exclusiva até os 6 meses e prosseguir, com a introdução de alimentação complementar balanceada, até os 2 anos, pelo menos.

    Um artigo de:
    Manuela Macagnan
    bebe.com.br

    Contribuição de:
    Marconi Soares de Moura
    Pediatra

    terça-feira, 10 de maio de 2011

    Ansiedade na Infância

    A URGÊNCIA CRIADA PELA ANSIEDADE TRÁS, PARA A CRIANÇA E TAMBÉM PARA O ADULTO SITUAÇÕES DIFÍCEIS DE SEREM RESOLVIDAS.
    A Ansiedade na criança caracteriza-se pelo estado afetivo penoso associado a uma expectativa de que algo ruim irá acontecer imprevisivelmente, vivenciado de maneira dolorosa, além da angústia associada com uma sensação de desconforto ao externo que pode ser acompanhada de dores físicas, como dores de cabeça, dores na barriga, falta de sono e apetite, febre, vômitos, etc. Outro componente presente na ansiedade infantil é o medo relacionado a alguém ou algum objeto. Na prática existe uma tríade ligando a ansiedade – angústia – medo, que pode gerar um estado fisiológico ou uma mentalização do problema.

    A criança por ainda não ter uma linguagem bem definida sobre suas angústias, descarrega sua insatisfação emocional, muitas vezes, no corpo. Características de ansiedade são confundidas com a depressão infantil, por ter em seu componente a angústia. A criança hiperansiosa vive num estado de constante apreensão, como se algo terrível fosse acontecer, cria-se uma expectativa quanto ao futuro que deixa a criança inquieta, com medo, irritada, às vezes agressiva, sempre com a exigência de ter algum adulto próximo, além de temores quanto suas atitudes, se culpando a todo o momento e com pensamentos depressivos, que geram uma desvalorização e culpa.

    A origem da ansiedade infantil pode estar ligada a vários fatores internos ou externos a criança e que em muitas vezes não se apresentam claramente para os pais. A observação feita pelos pais pode ajudar a escutar e entender o que acontece com a criança, deixando espaço para que ela possa exprimir seus sentimentos. Porém, não bastaria somente observar e permitir que a criança se expresse, é necessária a ajuda de um profissional psicólogo para que haja um melhor entendimento e organização dos sentimentos, permitindo que seu desenvolvimento não desvie por caminhos obscuros.  

    Tatiana Del Caro
    Psicóloga Clínica
    tatianadelcaro@gmail.com
    31 - 38371113 / 88336768