sábado, 22 de outubro de 2011

Conversando com o Pediatra

O novo site da Sociedade Brasileira de Pediatria com informações para a família ficou muito bacana. Não deixem de visitar: www.conversandocomopediatra.com.br


Marconi Soares de Moura
Pediatra

sábado, 15 de outubro de 2011

O Uso Correto do Espaçador

O uso de medicamentos inalatórios para a Asma melhora muito o seu tratamento. As crianças, no entanto, não conseguem sincronizar a inspiração com o fluxo do spray, necessitanto de um mecanismo que facilite o uso da "bombinha", conhecido como espaçador. Os vídeos abaixo orientam a técnica correta para o uso da medicação inalatória com espaçador em diferentes idades. A técnica é simples, mas quando incorreta, pode comprometer o resultado do tratamento.

Crianças Pequenas

Crianças Maiores

Crianças Grandes

Marconi Soares de Moura
Pediatra

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Enxaqueca

A enxaqueca é uma doença crônica, com crises de dores de cabeça recorrentes geralmente associadas a outras alterações. As dores nem sempre são características e as manifestações associadas, muitas vezes, são bem sutis. O diagnóstico não é fácil, especialmente nas crianças, que tem sintomas menos específicos e descrevem mal o que sentem. Uma informação que ajuda é que geralmente existem outros casos na família. É uma doença comum: aproximadamente 54 milhões de brasileiros apresentam esta condição (cerca de 12% da população). O tratamento deve se basear em metas realistas e é composto das etapas descritas abaixo.

Evitar fatores desencadeantes com as seguintes medidas:
  • Sono adequado e com horários regulares
  • Hábitos alimentares saudáveis e refeições regulares
  • Fatores de estresse emocional podem estar relacionados com as crises. Atenção: isso não significa superproteção
  • Alguns alimentos foram relatados como desencadeantes, como queijos, chocolate, cafeína, glutamato monossódico, vinagre tinto, amendoim, banana, repolho etc. Entretanto, essa relação é muito individual e cada paciente deve identificar se há realmente esse tipo de situação no seu caso e evitar o alimento específico
Controle das crises
  • Medidas não farmacológicas, como afastar-se das atividades, repouso em ambiente silencioso e com pouca luz, sono, compressas frias nas têmporas
  • Uso adequado de analgésico, antiemético e/ou droga antienxaquecosa conforme orientação médica
Tratamento Profilático
  • Nos casos em que as crises são freqüentes, muito intensas, incapacitantes ou de difícil tratamento, podem ser usados alguns medicamentos por longo período (geralmente seis meses ou mais) com o objetivo de tornar as crises menos freqüentes.
Gherpelli JLD. Tratamento das cefaléias. J Pediatr (Rio J). 2002;78:S3-S8.

Marconi Soares de Moura
Pediatra

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Encontro de Mulheres VALE - Mina de Água Limpa

A Mina de Água Limpa - VALE - promoveu em 9 e 15 de setembro o seu já tradicional encontro de mulheres, funcionárias e familiares de funcionários, em Rio Piracicaba/MG. Além da confraternização entre os participantes, o encontro teve como objetivo discutir os riscos à saúde a que funcionários e familiares se expõem em casa, apesar da rigorosa prevenção promovida no ambiente de trabalho.

O Grupo Cuidando da Família participou do evento promovendo atividades e palestras com os temas "Relacionamento Afetivo-Familiar", "Hábitos Saudáveis", "Segurança no Lar", "Postura no Lar", "Consumo Consciente". O interesse e a participação das convidadas foram o ponto alto dos encontros. Vale ainda destacar que tudo foi temperado por um delicioso buffet encomendado pelos organizadores.

Parabéns à organização, e obrigado pelo convite! Até a próxima!








quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Curso para Gestantes em Outubro

Atenção - o próximo curso está chegando!

Conteúdo:
  • Planejamento da gravidez e do parto 
  • Legislação e Dicas
  • Vínculo mãe-filho
  • Cuidados com o corpo da gestante
  • Fisioterapia na gravidez e após o parto
  • Cuidados com o recém-nascido e Shantala
  • Leite Materno e cuidados com a amamentação
Data:
  • 21 e 22 de outubro de 2011
Local:
  • Associação dos Trabalhadores Aposentados de Barão de Cocais - ATA (próximo da portaria da GERDAU)
Informações e Inscrições:
  • Gestante - R$50,00
  • Gestante + Acompanhante - R$80,00
Informações e Inscrições:
  • Clínica SALUTE - (31)3837-1230
  • Clínica MIUDINHOS - (31)3837-2347

terça-feira, 20 de setembro de 2011

12 Curiosidades Sobre a Cesárea


Apesar de o parto normal ser a melhor opção para o bebê nascer, há mulheres que, pelo bem da sua saúde e a do filho, têm de fazer uma cesárea. Por ser uma cirurgia, esse tipo de parto tem algumas particularidades. Saiba quais são elas para não se assustar na hora – e nem depois.

1. De olhos bem abertos
Se você acha que vai dormir por causa da anestesia, está enganada! Não são usados sedativos durante o parto cesárea, porque, se a mãe é sedada, o bebê também é. Você estará consciente o tempo todo (até para ver o rostinho do seu filho pela primeira vez), mas não vai sentir dor.

2. Vão colocar uma sonda em você...
...mas não se preocupe! É logo depois da anestesia, então não vai sentir nada. Ela é necessária para esvaziar a bexiga, já que você vai passar algum tempo deitada durante e após a cirurgia.


3. Puxa-empurra durante o parto
A anestesia vai fazer com que você não sinta dor, mas, como ela não é geral e não tem sedativos, você pode ter algumas sensações. Na hora em que o bebê vai nascer, o médico faz força para posicioná-lo e ajudá-lo a sair e você pode sentir umas mexidas. Mas nada de dor!

4. Você pode ficar enjoada
Como você vai ficar deitada, a barriga pode comprimir a veia cava e causar náuseas e queda de pressão. Os analgésicos também podem ter esses efeitos. Sentiu-se mal? Avise o anestesista. Ele vai pegar uma veia sua antes da cirurgia e é por ali que vão entrar os medicamentos necessários para corrigir qualquer alteração no seu metabolismo. O mal-estar pode surgir também depois do parto.

5. Tem algo queimando aqui?
Se você sentir um cheiro de queimado, não se assuste: é o bisturi elétrico. Ele é usado em quase todas as cirurgias e o odor é por conta da cauterização dos tecidos.

6. Será que fiquei com as pernas abertas?
Antes da anestesia, você fica com as pernas abertas para que logo depois seja colocada a sonda. Como o cérebro decora a última sensação antes da anestesia, pode parecer que as suas pernas continuam abertas durante a cirurgia. Mas é só uma impressão, porque assim que a sonda está no lugar certo, os auxiliares fecham as pernas da paciente.

7. Leve tremedeira
Pode ser nervoso, frio ou até efeito da anestesia (que causa perda de calor), mas o fato é que você pode tremer quando sair da sala de cirurgia. Os médicos sabem disso e, por isso, sempre colocam uma coberta antes da paciente ir para sala de recuperação. Fique tranquila, porque passa rápido!


8. Coceira no nariz A morfina usada na anestesia pode provocar uma coceira no corpo e no rosto, mas isso é normal e passa em 24h. Se for muito intensa, o seu médico pode receitar medicações adequadas para cessar o desconforto.

9. Inchaço nos pés e nas mãos
Com o acúmulo de líquidos que acontece no seu organismo durante a gestação, é normal que você fique inchada nos primeiros dias depois do parto, principalmente nos pés e nas mãos. Apesar de ocorrer também em quem teve parto normal, é mais frequente nas mulheres que tiveram parto cesárea, porque a grávida fica mais imobilizada depois da cirurgia. Depois de uma semana, você começa a desinchar, mas repouso e drenagem linfática podem ajudar.

10. Sua pressão pode cair ao se levantar
O jejum, as horas deitadas e os efeitos dos medicamentos podem fazer você ficar tonta na primeira vez que se levantar depois do parto. O ideal é ficar sentada na cama de 10 a 15 minutos antes e ter a ajuda de uma enfermeira nesse momento.

11. Mais remédios
Para controlar a dor e melhorar a sua recuperação, você vai continuar tomando alguns medicamentos em casa, como analgésicos e antiinflamatórios, por até sete dias. Mesmo assim, durante um mês, é normal sentir fisgadas ou dores no local da cirurgia de vez em quando.


12. Um passo de cada vez Lembre-se de que você acabou de passar por uma cirurgia, então é preciso tomar cuidado com movimentos bruscos. Não há problema em fazer caminhadas e atividades normais da casa, mas nem pense em abaixar e pegar peso. E dirigir... somente após 20 dias do parto. Se você pratica exercícios mais localizados, volte aos poucos e só depois de dois meses. Exercícios específicos sob orientação de Fisioterapeuta especializado podem ser iniciados no dia seguinte.

 Fonte:
Revista Crescer

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Como largar a chupeta?

Como largar a chupeta?
Para vocês que acompanham a Revista Pais e Filhos viram que na edição 495 foi feita uma matéria com dicas para seu filho largar a chupeta.
 Para quem ainda não viu seguem algumas dicas!
 Como largar:
  •  Na hora dos passeios, explique à criança que a chupeta fica em casa;
  • Use apenas na hora de dormir ou quando a criança estiver doente;
  • Estimule a criança para que seja ela própria a doar ou jogar fora a chupeta;
  • Pode ser mais fácil para o pai ajudar a criança a parar de usar. Deixe-o tentar;
  • Avise a escola ou creche, para que os outros que convivem com a criança possam colaborar nessa etapa e incentivá-la;
  • Use a imaginação. Uma alternativa é levar a criança ao zoológico e dizer que o filhote de girafa nasceu e que precisa da chupeta. Outra tentativa é chamar a “fada da chupeta” para que ela leve o objeto embora e deixe um presente substituto;
  • É muito importante que a retirada da chupeta não coincida com outros momentos marcantes na vida do bebê, como a chegada de um irmão, mudança de cidade ou início da vida escolar;
  • É importante que ocorra numa fase em que a criança já esteja envolvida em outras atividades e interesses, pois assim o bico passa a ter um papel secundário.
 O que fazer e o que não fazer:
  •  Não coloque substâncias na chupeta, senão as crianças irão associar sabores ao ato de sugar;
  • Não coloque substâncias amargas ou irritantes (pimenta,mostarda) na chupeta para a criança largar o hábito. A chupeta dava prazer. Não deve virar punição;
  • A chupeta tem prazo de validade de um mês. Depois desse tempo, os materiais perdem as propriedades inicias e podem trazer riscos à segurança do bebê;
  • Use apenas sabão neutro durante as lavagens e nunca esterilize a chupeta por mais de cinco minutos;
  • Não prenda a chupeta com corrente, fita ou fralda, pois podem se enrolar no pescoço de seu filho e asfixiá-lo. Além disso, pesam na ponta da chupeta, o que pode forçar a arcada dentária.

Um artigo de: www.eunascinoviladaserra.com.br

    domingo, 14 de agosto de 2011

    Teste da Orelhinha


    É um exame em que são aferidas as Emissões Otoacústicas Evocadas (EOA). Elas são uma resposta a um estímulo acústico e dependem de propriedades ativas da cóclea. Constituem um índice muito sensível da integridade do mecanismo auditivo, uma vez que a resposta desaparece quando existe qualquer anomalia significativa no ouvido interno ou médio. Esse eco (ou EOA) pode ser captado por um microfone acoplado a uma sonda colocada no conduto auditivo externo e avalia a integridade coclear.

    É um teste seguro, que não provoca incômodo no bebê e dura cerca de 15 minutos. Com o bebê dormindo, é inserida uma sonda na orelha, que envia e recebe estímulos sonoros, sendo possível detectar se o bebê escuta ou não os sons que lhe são apresentados. Se o bebê apresentar resultado insatisfatório, recomenda-se repetir o exame após alguns dias, pois pode haver presença de líquido amniótico no ouvido do bebê, o que leva a um resultado "falso positivo".

    A falta de resposta, após a repetição do teste, significa que o bebê precisa realizar exames comple­mentares. Caso a deficiência auditiva seja confirmada, a criança deverá ser encaminhada para um especialista, de maneira a receber o tratamento mais adequado ao caso.

    A deficiência auditiva é uma alteração frequente, acometendo até 3 em cada 1000 bebês. Na grande maioria das vezes, a agilidade na identificação da deficiência, no esclarecimento do diagnóstico e no tratamento adequado vai permitir o adequado desenvolvimento da criança.

    Anna Karolina Fonseca e Silva
    Fonoaudióloga
    karolfes@yahoo.com.br