sábado, 30 de julho de 2011

Autismo em Bebês

Este vídeo foi retirado do site da FHEMIG. É um pouco longo, deve demorar um pouco pra baixar, mas muito bacana.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Curso Para Gestantes em Agosto!

Atenção grávidas e grávidos! O próximo curso será em agosto!

Conteúdo:
  • Planejamento da gravidez e do parto 
  • Legislação e Dicas
  • Vínculo mãe-filho
  • Cuidados com o corpo da gestante
  • Fisioterapia na gravidez e após o parto
  • Cuidados com o recém-nascido e Shantala
  • Leite Materno e cuidados com a amamentação
Data:
  • 05 e 06 de agosto de 2011
Local:
  • Associação dos Trabalhadores Aposentados de Barão de Cocais - ATA (próximo da portaria da GERDAU)
Informações e Inscrições:
  • Gestante - R$50,00
  • Gestante + Acompanhante - R$80,00
Informações e Inscrições:
  • Clínica SALUTE - (31)3837-1230
  • Clínica MIUDINHOS - (31)3837-2347

domingo, 10 de julho de 2011

Varicela (Catapora)

 O que é a varicela?
A varicela é uma doença contagiosa, também chamada de CATAPORA, causada por um vírus. É mais freqüente nos meses da primavera. Geralmente é uma doença benigna em crianças saudáveis, apesar de muito desagradável, e implicar em necessidade de afastamento das atividades normais por até 10 dias, devido à alta contagiosidade. Contudo, é mais severa em adolescentes e adultos e pode causar uma doença séria e por vezes fatal, principalmente em indivíduos com um sistema imunitário enfraquecido.

Como se transmite a varicela?
A varicela é transmitida principalmente através do ar. Mesmo antes de surgirem as lesões de pele a pessoa já está transmitindo o vírus, e permanece infectante até as últimas bolhas virarem crostas (cascas).

Quais são os principais sintomas da doença?
Os sintomas são geralmente inespecíficos e leves nos primeiros 2 a 3 dias (febre moderada e uma sensação de mal-estar). Depois, surgem pequenas manchas vermelhas e planas. Rapidamente, cada mancha torna-se elevada e forma uma bolha cheia de líquido, com coceira. Finalmente, ocorre a formação de crosta (casca). Geralmente, em torno do quinto dia param de surgir manchas novas. No sexto dia, a maioria delas já formou crostas e quase todas desaparecem em menos de 20 dias. Estas lesões podem surgir no couro cabeludo, no interior da boca, no ânus e na vagina. Quando só existirem crostas, não há mais risco de transmissão.
 
Quais as complicações que podem surgir?
As complicações mais comuns são as infecções de pele. As lesões causadas pela varicela podem ser infectadas por bactérias e então é necessário o uso de antibiótico e por vezes a internação do paciente.
A pneumonia causada pelo vírus da varicela é uma complicação grave que pode atingir bebês pequenos e especialmente crianças ou adultos com alguma imunodeficiência, gestantes e recém-nascidos.
A encefalite é uma complicação rara (envolvimento cerebral) que ocorre mais no final da doença até uma ou duas semanas após; do total de infectados, um em cada 5.000 desenvolve encefalite.
Complicações muito graves, freqüentemente letais, são observadas no feto e no recém-nascido quando a doença ocorre em mulheres durante a gestação ou poucos dias após o parto.
Após a infecção, os vírus da varicela podem permanecer latentes no organismo por toda a vida. Pode então ocorrer - geralmente vários anos após a doença - reativação do vírus levando ao aparecimento do Zoster ("cobreiro"), que é caracterizado pelo aparecimento de pequenas vesículas dolorosas em uma região limitada da pele, com dor no local.
Felizmente, na maioria dos casos a varicela é doença de boa evolução. No entanto, pode ser grave e até causar o óbito, sendo consideravelmente maior o risco quando ocorre em adultos e pessoas com imunodeficiência.

Não é melhor ter a catapora logo na infância?
Não é possível prever quem vai evoluir com doença grave ou com infecções secundárias. Por isso é desejável que todas as crianças estejam protegidas, através da aplicação da vacina. É inaceitável, pelo potencial de gravidade e risco de transmissão da varicela, que crianças sejam deliberadamente expostas a pessoas infectadas para que adquiram a doença.

Qual é o tratamento?
Os casos leves de varicela exigem apenas um tratamento sintomático, para alívio da coceira e da febre.
Por causa do risco de infecção bacteriana, a pele deve ser lavada freqüentemente com sabão e água, as mãos são mantidas limpas, as unhas são aparadas para minimizar a possibilidade de escoriações e as roupas são mantidas limpas e secas. Quando ocorre uma infecção bacteriana, há necessidade de administração de antibióticos.

Todos devem ser vacinados?

As Sociedades Brasileiras de Imunizações e de Pediatria recomendam a vacinação de todas as crianças a partir dos 12 meses de idade. Os adultos que não tiveram a doença também devem ser vacinados. Crianças e adultos que já tiveram varicela são considerados imunes.

Quem não deve receber a vacina contra a varicela?
A vacina contra a varicela não deve ser aplicada em:
  • Mulheres grávidas
  • Pessoas com sistema imune enfraquecido (pacientes com AIDS, em quimioterapia, em uso crônico de corticóide etc)
  • Pessoas que tenham tido reação anafilática a componentes da vacina
  • Pacientes que tenham recebido transfusão sanguínea ou imunoglobulina nos últimos 3 meses
  • Indivíduos que tenham recebido vacina de vírus vivo atenuado há menos de 30 dias (Tríplice Viral, Febre Amarela)

Qual o esquema de vacinação?
São duas doses, a primeira aos 12 meses de idade e a segunda entre 4 e 6 anos de idade. Na verdade, pessoas de qualquer idade podem ser vacinadas, com duas doses, com intervalo mínimo de três a quatro meses entre elas.

O que devo fazer se não me lembrar se já tive varicela ou se já recebi a vacina?
Crianças e adultos podem e devem ser vacinados se não existir uma história confiável, ou se não existir prova de vacinação prévia.

Onde encontro a vacina contra varicela?
A vacina contra Varicela ainda não é disponibilizada nos Centros de Saúde para toda a população. O Ministério da Saúde fornece a vacina para pacientes de risco: imunodeficientes e seus contactantes, candidatos a transplantes, transplantados, doentes renais, doadores de órgãos, pacientes sem baço, Síndrome de Down, pacientes em uso crônico de AAS.
A vacinação contra Varicela pode ainda ser obtida clínicas particulares.

Marconi Soares de Moura
Pediatra

domingo, 12 de junho de 2011

Dermatite Atópica

Com o período mais frio e seco chegando, os pacientes alérgicos começam a se preocupar. As infecções respiratórias são mais freqüentes nessa época e as complicações dos atópicos também. Mas além da Asma e da Rinite, uma outra manifestação muito freqüente é a Dermatite Atópica. Muitas vezes o seu controle parece difícil, mas como as outras manifestações alérgicas, depende muito dos hábitos de vida.
            São relacionadas abaixo algumas sugestões que podem ajudar.

Lembre-se que o sol é bom para o paciente atópico, mas o calor é ruim:
  • Evite que a criança fique em ambientes quentes; quando há suor pode haver aumento da coceira.
  • Brincar em piscinas de plástico (em água sem cloro) é adequado; criança brinca no sol sem suar.
  • Não deixe a criança brincar na grama.
  • Se brincar em piscina com cloro, dê um banho de água depois e passe hidratante.
O banho pode ressecar a pele, por isso, deve ser de preferência:
  • Em uma banheira, com óleo emulsificante.
  • Rápido, com água morna para fria.
  • Não esfregar a pele (não usar buchas, esponjas etc).
  • Sabonete o menos agressivo possível (branco ou de glicerina, com pouca ou de preferência nenhuma fragrância); utilizá-lo apenas nas partes principais: axilas, genitália, pés.
  • Secar levemente a pele com a toalha (não esfregar a pele), de preferência até 3 minutos após a saída do banho:
  • Aplicar o corticóide tópico (se recomendado pelo médico) nas áreas em atividade (avermelhadas, com descamação, ásperas ou com aumento da espessura).
  • Depois, usar emolientes (hidratantes) de preferência da cor branca e sem fragrância em todo o corpo. O hidratante deve ser usado sempre (mesmo que a criança esteja sem lesões na pele), pois isso ajudará a prevenir novas crises.
Cuidados com as roupas:
  • Dê preferência a roupas que sejam 100% algodão
  • Utilizar o sabão de coco para lavá-las, evite o uso de sabão em pó.
  • Depois colocar a roupa na máquina de lavar para fazer pelo menos dois enxágües, sem uso de nenhum sabão.
  • Não usar amaciantes de roupas.
Cuidados com o ambiente:
  • Manter o ambiente limpo (evitar usos de vassouras, preferir passar um pano úmido na casa).
  • Evitar cortinas, tapetes, bichos de pelúcia ou outro objeto que possa ajuntar poeira.
  • Evitar a fumaça de cigarros no ambiente
 
Marconi Soares de Moura
Pediatra

domingo, 5 de junho de 2011

Tempo de Angustiar


Vivemos conflitos originais que promovem a acerbação da angústia como um sentimento de destaque. É difícil imaginar situações corriqueiras que não estejam ligadas à angustia. A angústia como sintoma atual é fato e não escolhe em qual individuo se acomodará. Não há situação que se acomode frente ao sintoma, principalmente quando este vem carregado de angústia. A angústia é inominável, se sente, o sujeito pode não saber de onde vem e para que vem, porém no momento que depara com ela, é por ela que modifica comportamentos e também outros sentimentos. São muitas as tentativas de aplacar a angústia, utiliza-se o descartável, o que não compromete para substituir esse vazio. Enchemos nossas casas, nossas vidas com objetos de consumo descartáveis, com relacionamentos descartáveis, aos montes, até que o excesso faça com que vomitemos nosso gozo. Não é atoa que na sociedade atual, os anoréxicos, os bulímicos, os compulsivos se proliferem com uma velocidade instigante. A cada dia necessitamos de artifícios para que a angústia não invada nossos corpos e nos desnude frente a nossa insignificância. Buscamos remendos para nossas faltas. Por que não podemos sentir e viver, ou melhor, conviver o que é realmente humano? Ficamos na tentativa de sermos super humanos e não nos damos chance de simplesmente sentir e buscar no que nos falta algo para sermos melhores sujeitos e não asujeitados dos desejos imperativos de nossa sociedade.
 
Tatiana Del Caro
Psicóloga Clínica
tatianadelcaro@gmail.com 31 - 38371113 / 88336768

domingo, 29 de maio de 2011

Cuidados para diminuir a carga de agrotóxico dos alimentos


1 - Higienização adequada para alimentos consumidos crus e com casca:
  • Lave frutas e legumes com esponja em água corrente;
  • Tire as folhas externa das hortaliças que são onde mais se concentram os agrotóxicos;
  • Deixe em imersão com solução de hipoclorito de sódio (siga diluição sugerida pelo fabricante) ou 20 minutos em uma parte água sanitária, diluída em 10 partes de água;
  • Escorra e lave bem em água corrente;
  • Seque bem em papel toalha, acondicione em filme plástico ou em recipientes próprios fechados;
  • Armazene em refrigeração, caso já esteja pronto para o consumo.
2 - Compre sempre o alimento de época, garantia de melhor qualidade e menor quantidade de agrotóxicos.

3 - Procure saber a origem dos alimentos, esta identificação aumenta o comprometimento dos produtores em relação à qualidade dos alimentos, com adoção de boas práticas agrícolas.




Rubia Carolina Lopes de Castro
Enfermeira

quinta-feira, 26 de maio de 2011

VALE A PENA?

A marca da construção do homem moderno pode ter origem em várias esferas, seja em busca do dinheiro, da sobrevivência, da afetividade, do conhecimento, do poder, etc; porém algo precioso esta sendo deixado de lado; nossa qualidade de vida. Buscamos esta tão dita qualidade em elementos que pouco tem haver com a palavra. Buscamos o conforto no que o dinheiro pode comprar e proporcionar e não em nos mesmos e em nossas famílias. Este estilo de vida desenfreado atinge também as crianças, deixando a infância a mercê dos anúncios de TV, dos super-heróis virtuais, da infância roubada por uma sociedade que prega o consumismo ao invés de valores que dignificam o homem. A criança quer TER para ser melhor, a competição começa desde cedo, onde a roupa é escolhida com critérios de desfile de moda, os brinquedos são tão complexos que nem mesmo a criança sabe brincar. Nossas crianças estão perdendo a oportunidade de serem crianças, e estão fadadas a retornarem a Idade Média onde se assemelham a adultos mirins. A falta da infância trás conseqüências nada agradáveis na vida adulta, vemos aí vários adultos querendo se tornar criança novamente ou pelo menos resgatar a criança que não tiveram a oportunidade de vivenciar. Será que estamos rotulados a era do consumismo, onde quanto mais se consome se tem a falsa idéia de que estamos vivendo melhor? Realmente necessitamos desta falsidade, por que é por ela que movimentamos para tentar apagar as coisas que não queremos ver? A infância esta perdendo sua significação para a formação do homem, nossos conceitos estão invertidos. Não deixamos nossas crianças brincarem como crianças. Infelizmente estamos marcados por cobranças externas que vão além do que realmente é necessário e sujeitos a marca do estresse, da depressão. Vivemos uma euforia e culto ao que o dinheiro pode comprar e largamos os valores matriciais guardados nos porões de nossas vidas. O prazer marcado pelo excesso deixa o homem distante de sua própria essência. Será que realmente precisamos viver assim, como se o amanhã fosse acabar hoje?

Tatiana Del Caro
Psicóloga Clínica
tatianadelcaro@gmail.com
31 - 38371113 / 88336768

sábado, 14 de maio de 2011

Aleitamento Materno Previne Obesidade



Um estudo coordenado por Berthold Koletzko, pediatra alemão da Universidade de Munique, alerta para o fato de que o aleitamento materno reduz, em 20 a 25%, o risco de obesidade. Isso se deve a uma série de fatores. A própria oscilação do volume ingerido nas mamadas ao longo do dia favorece a autorregulação do apetite e, consequentemente, o desenvolvimento do mecanismo de saciedade. A mudança de sabor, de acordo com a dieta materna, prepara o paladar do bebê para a variedade de alimentos que ele consumirá no futuro.

Apesar de todos estes benefícios, uma proporção considerável de bebês é desmamada precocemente, necessitando de substitutos para o leite materno. Na prática, o mais utilizado é o leite de vaca. “Infelizmente, os lactentes no primeiro ano de vida ainda recebem, com frequência, leite integral, que contém cinco vezes mais proteína do que o leite materno e apresenta marcantes diferenças quanto aos aspectos qualitativos”, afirma Murahovschi.

Em 2009, Koletzko avaliou 1.138 crianças, que receberam fórmulas infantis –leite de vaca com uma composição nutricional modificada–, com diferentes conteúdos protéicos, durante o primeiro ano de vida. Para a comparação, também foram seguidas 619 crianças em aleitamento materno exclusivo. Os autores observaram que o Índice de Massa Corporal (IMC), aos 2 anos, no grupo que recebeu fórmula infantil mais protéica, era superior ao das crianças amamentadas ou que recebiam fórmulas infantis com menor concentração de proteínas.

O excesso desse nutriente predispõe à obesidade e ao diabete no futuro, além de sobrecarregar os rins, ainda imaturos. “No leite de vaca há, também, deficiência de aminoácidos, como a taurina – o que prejudica o desenvolvimento neurocerebral e a função da retina, nos olhos”, complementa Jayme Murahovschi.

Para a pediatra Roseli Saccardo Sarni, membro da Sociedade Brasileira de Pediatria, do Rio de Janeiro, é necessário um amplo trabalho de educação nutricional , que envolva gestantes, lactantes e mães, para a prevenção de doenças crônicas tão frequentes, em nosso meio, quanto à obesidade.

Lembre-se de que o aleitamento materno deve ser oferecido de forma exclusiva até os 6 meses e prosseguir, com a introdução de alimentação complementar balanceada, até os 2 anos, pelo menos.

Um artigo de:
Manuela Macagnan
bebe.com.br

Contribuição de:
Marconi Soares de Moura
Pediatra