domingo, 12 de junho de 2011

Dermatite Atópica

Com o período mais frio e seco chegando, os pacientes alérgicos começam a se preocupar. As infecções respiratórias são mais freqüentes nessa época e as complicações dos atópicos também. Mas além da Asma e da Rinite, uma outra manifestação muito freqüente é a Dermatite Atópica. Muitas vezes o seu controle parece difícil, mas como as outras manifestações alérgicas, depende muito dos hábitos de vida.
            São relacionadas abaixo algumas sugestões que podem ajudar.

Lembre-se que o sol é bom para o paciente atópico, mas o calor é ruim:
  • Evite que a criança fique em ambientes quentes; quando há suor pode haver aumento da coceira.
  • Brincar em piscinas de plástico (em água sem cloro) é adequado; criança brinca no sol sem suar.
  • Não deixe a criança brincar na grama.
  • Se brincar em piscina com cloro, dê um banho de água depois e passe hidratante.
O banho pode ressecar a pele, por isso, deve ser de preferência:
  • Em uma banheira, com óleo emulsificante.
  • Rápido, com água morna para fria.
  • Não esfregar a pele (não usar buchas, esponjas etc).
  • Sabonete o menos agressivo possível (branco ou de glicerina, com pouca ou de preferência nenhuma fragrância); utilizá-lo apenas nas partes principais: axilas, genitália, pés.
  • Secar levemente a pele com a toalha (não esfregar a pele), de preferência até 3 minutos após a saída do banho:
  • Aplicar o corticóide tópico (se recomendado pelo médico) nas áreas em atividade (avermelhadas, com descamação, ásperas ou com aumento da espessura).
  • Depois, usar emolientes (hidratantes) de preferência da cor branca e sem fragrância em todo o corpo. O hidratante deve ser usado sempre (mesmo que a criança esteja sem lesões na pele), pois isso ajudará a prevenir novas crises.
Cuidados com as roupas:
  • Dê preferência a roupas que sejam 100% algodão
  • Utilizar o sabão de coco para lavá-las, evite o uso de sabão em pó.
  • Depois colocar a roupa na máquina de lavar para fazer pelo menos dois enxágües, sem uso de nenhum sabão.
  • Não usar amaciantes de roupas.
Cuidados com o ambiente:
  • Manter o ambiente limpo (evitar usos de vassouras, preferir passar um pano úmido na casa).
  • Evitar cortinas, tapetes, bichos de pelúcia ou outro objeto que possa ajuntar poeira.
  • Evitar a fumaça de cigarros no ambiente
 
Marconi Soares de Moura
Pediatra

domingo, 5 de junho de 2011

Tempo de Angustiar


Vivemos conflitos originais que promovem a acerbação da angústia como um sentimento de destaque. É difícil imaginar situações corriqueiras que não estejam ligadas à angustia. A angústia como sintoma atual é fato e não escolhe em qual individuo se acomodará. Não há situação que se acomode frente ao sintoma, principalmente quando este vem carregado de angústia. A angústia é inominável, se sente, o sujeito pode não saber de onde vem e para que vem, porém no momento que depara com ela, é por ela que modifica comportamentos e também outros sentimentos. São muitas as tentativas de aplacar a angústia, utiliza-se o descartável, o que não compromete para substituir esse vazio. Enchemos nossas casas, nossas vidas com objetos de consumo descartáveis, com relacionamentos descartáveis, aos montes, até que o excesso faça com que vomitemos nosso gozo. Não é atoa que na sociedade atual, os anoréxicos, os bulímicos, os compulsivos se proliferem com uma velocidade instigante. A cada dia necessitamos de artifícios para que a angústia não invada nossos corpos e nos desnude frente a nossa insignificância. Buscamos remendos para nossas faltas. Por que não podemos sentir e viver, ou melhor, conviver o que é realmente humano? Ficamos na tentativa de sermos super humanos e não nos damos chance de simplesmente sentir e buscar no que nos falta algo para sermos melhores sujeitos e não asujeitados dos desejos imperativos de nossa sociedade.
 
Tatiana Del Caro
Psicóloga Clínica
tatianadelcaro@gmail.com 31 - 38371113 / 88336768

domingo, 29 de maio de 2011

Cuidados para diminuir a carga de agrotóxico dos alimentos


1 - Higienização adequada para alimentos consumidos crus e com casca:
  • Lave frutas e legumes com esponja em água corrente;
  • Tire as folhas externa das hortaliças que são onde mais se concentram os agrotóxicos;
  • Deixe em imersão com solução de hipoclorito de sódio (siga diluição sugerida pelo fabricante) ou 20 minutos em uma parte água sanitária, diluída em 10 partes de água;
  • Escorra e lave bem em água corrente;
  • Seque bem em papel toalha, acondicione em filme plástico ou em recipientes próprios fechados;
  • Armazene em refrigeração, caso já esteja pronto para o consumo.
2 - Compre sempre o alimento de época, garantia de melhor qualidade e menor quantidade de agrotóxicos.

3 - Procure saber a origem dos alimentos, esta identificação aumenta o comprometimento dos produtores em relação à qualidade dos alimentos, com adoção de boas práticas agrícolas.




Rubia Carolina Lopes de Castro
Enfermeira

quinta-feira, 26 de maio de 2011

VALE A PENA?

A marca da construção do homem moderno pode ter origem em várias esferas, seja em busca do dinheiro, da sobrevivência, da afetividade, do conhecimento, do poder, etc; porém algo precioso esta sendo deixado de lado; nossa qualidade de vida. Buscamos esta tão dita qualidade em elementos que pouco tem haver com a palavra. Buscamos o conforto no que o dinheiro pode comprar e proporcionar e não em nos mesmos e em nossas famílias. Este estilo de vida desenfreado atinge também as crianças, deixando a infância a mercê dos anúncios de TV, dos super-heróis virtuais, da infância roubada por uma sociedade que prega o consumismo ao invés de valores que dignificam o homem. A criança quer TER para ser melhor, a competição começa desde cedo, onde a roupa é escolhida com critérios de desfile de moda, os brinquedos são tão complexos que nem mesmo a criança sabe brincar. Nossas crianças estão perdendo a oportunidade de serem crianças, e estão fadadas a retornarem a Idade Média onde se assemelham a adultos mirins. A falta da infância trás conseqüências nada agradáveis na vida adulta, vemos aí vários adultos querendo se tornar criança novamente ou pelo menos resgatar a criança que não tiveram a oportunidade de vivenciar. Será que estamos rotulados a era do consumismo, onde quanto mais se consome se tem a falsa idéia de que estamos vivendo melhor? Realmente necessitamos desta falsidade, por que é por ela que movimentamos para tentar apagar as coisas que não queremos ver? A infância esta perdendo sua significação para a formação do homem, nossos conceitos estão invertidos. Não deixamos nossas crianças brincarem como crianças. Infelizmente estamos marcados por cobranças externas que vão além do que realmente é necessário e sujeitos a marca do estresse, da depressão. Vivemos uma euforia e culto ao que o dinheiro pode comprar e largamos os valores matriciais guardados nos porões de nossas vidas. O prazer marcado pelo excesso deixa o homem distante de sua própria essência. Será que realmente precisamos viver assim, como se o amanhã fosse acabar hoje?

Tatiana Del Caro
Psicóloga Clínica
tatianadelcaro@gmail.com
31 - 38371113 / 88336768

sábado, 14 de maio de 2011

Aleitamento Materno Previne Obesidade



Um estudo coordenado por Berthold Koletzko, pediatra alemão da Universidade de Munique, alerta para o fato de que o aleitamento materno reduz, em 20 a 25%, o risco de obesidade. Isso se deve a uma série de fatores. A própria oscilação do volume ingerido nas mamadas ao longo do dia favorece a autorregulação do apetite e, consequentemente, o desenvolvimento do mecanismo de saciedade. A mudança de sabor, de acordo com a dieta materna, prepara o paladar do bebê para a variedade de alimentos que ele consumirá no futuro.

Apesar de todos estes benefícios, uma proporção considerável de bebês é desmamada precocemente, necessitando de substitutos para o leite materno. Na prática, o mais utilizado é o leite de vaca. “Infelizmente, os lactentes no primeiro ano de vida ainda recebem, com frequência, leite integral, que contém cinco vezes mais proteína do que o leite materno e apresenta marcantes diferenças quanto aos aspectos qualitativos”, afirma Murahovschi.

Em 2009, Koletzko avaliou 1.138 crianças, que receberam fórmulas infantis –leite de vaca com uma composição nutricional modificada–, com diferentes conteúdos protéicos, durante o primeiro ano de vida. Para a comparação, também foram seguidas 619 crianças em aleitamento materno exclusivo. Os autores observaram que o Índice de Massa Corporal (IMC), aos 2 anos, no grupo que recebeu fórmula infantil mais protéica, era superior ao das crianças amamentadas ou que recebiam fórmulas infantis com menor concentração de proteínas.

O excesso desse nutriente predispõe à obesidade e ao diabete no futuro, além de sobrecarregar os rins, ainda imaturos. “No leite de vaca há, também, deficiência de aminoácidos, como a taurina – o que prejudica o desenvolvimento neurocerebral e a função da retina, nos olhos”, complementa Jayme Murahovschi.

Para a pediatra Roseli Saccardo Sarni, membro da Sociedade Brasileira de Pediatria, do Rio de Janeiro, é necessário um amplo trabalho de educação nutricional , que envolva gestantes, lactantes e mães, para a prevenção de doenças crônicas tão frequentes, em nosso meio, quanto à obesidade.

Lembre-se de que o aleitamento materno deve ser oferecido de forma exclusiva até os 6 meses e prosseguir, com a introdução de alimentação complementar balanceada, até os 2 anos, pelo menos.

Um artigo de:
Manuela Macagnan
bebe.com.br

Contribuição de:
Marconi Soares de Moura
Pediatra

terça-feira, 10 de maio de 2011

Ansiedade na Infância

A URGÊNCIA CRIADA PELA ANSIEDADE TRÁS, PARA A CRIANÇA E TAMBÉM PARA O ADULTO SITUAÇÕES DIFÍCEIS DE SEREM RESOLVIDAS.
A Ansiedade na criança caracteriza-se pelo estado afetivo penoso associado a uma expectativa de que algo ruim irá acontecer imprevisivelmente, vivenciado de maneira dolorosa, além da angústia associada com uma sensação de desconforto ao externo que pode ser acompanhada de dores físicas, como dores de cabeça, dores na barriga, falta de sono e apetite, febre, vômitos, etc. Outro componente presente na ansiedade infantil é o medo relacionado a alguém ou algum objeto. Na prática existe uma tríade ligando a ansiedade – angústia – medo, que pode gerar um estado fisiológico ou uma mentalização do problema.

A criança por ainda não ter uma linguagem bem definida sobre suas angústias, descarrega sua insatisfação emocional, muitas vezes, no corpo. Características de ansiedade são confundidas com a depressão infantil, por ter em seu componente a angústia. A criança hiperansiosa vive num estado de constante apreensão, como se algo terrível fosse acontecer, cria-se uma expectativa quanto ao futuro que deixa a criança inquieta, com medo, irritada, às vezes agressiva, sempre com a exigência de ter algum adulto próximo, além de temores quanto suas atitudes, se culpando a todo o momento e com pensamentos depressivos, que geram uma desvalorização e culpa.

A origem da ansiedade infantil pode estar ligada a vários fatores internos ou externos a criança e que em muitas vezes não se apresentam claramente para os pais. A observação feita pelos pais pode ajudar a escutar e entender o que acontece com a criança, deixando espaço para que ela possa exprimir seus sentimentos. Porém, não bastaria somente observar e permitir que a criança se expresse, é necessária a ajuda de um profissional psicólogo para que haja um melhor entendimento e organização dos sentimentos, permitindo que seu desenvolvimento não desvie por caminhos obscuros.  

Tatiana Del Caro
Psicóloga Clínica
tatianadelcaro@gmail.com
31 - 38371113 / 88336768

sábado, 7 de maio de 2011

Dicas de Alimentação Saudável

Confira algumas dicas de como escolher e preparar uma alimentação rica em nutrientes para uma vida saudável:

  • Se possível, escolha locais tranqüilos e agradáveis para realizar suas refeições.
  • Faça de sua dieta um prazer e não um sacrifício; como sugestão, promova um rodízio entre os alimentos de cada categoria, inove e monte pratos coloridos e variados.
  • Procure realizar 5 A 6 as refeições ao longo do dia, evitando permanecer longos períodos sem se alimentar e comendo menos em cada ocasião.
  • Mastigue bem os alimentos.
  • Prefira adoçante, especialmente os naturais.
  • Evite frituras e alimentos gordurosos, optando pelas preparações assadas, cozidas e grelhadas, e dê preferência para as carnes brancas.
  • Retire toda a gordura possível ao preparar as carnes, assim como a pele dos peixes e das aves.
  • Utilize produtos lácteos desnatados ou a base de soja.
  • Procure não comer biscoitos, mas se ingeri-los faça em substituição ao pão e não ultrapasse a quantidade equivalente.
  • As bebidas alcoólicas, além de muitos outros malefícios, são muito calóricas.
  • Cozinhe os legumes apenas o suficiente para que fiquem macios, pois o cozimento em excesso faz com que percam o sabor e os nutrientes importantes.
  • Procure beber, no mínimo, 2 litros de água por dia.
  • Utilize temperos como alho, cebola, coentro, canela e orégano para incrementar o sabor de suas preparações.
  • Consuma alimentos ricos em fibras, como vegetais folhosos, leguminosas, frutas e cereais integrais que, além de promoverem um melhor trabalho intestinal, reduzem o colesterol sanguíneo.
Rubia Carolina Lopes de Castro
Enfermeira

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Cuidando da Família na Imprensa

O estande do grupo Cuidando da Família no Minas de Negócios agradou bastante. Vejam as fotos:

No Clica Barão (http://www.clicabarao.com.br/):

Também no Clica Santa Bárbara (http://www.clicasantabarbara.com.br/):

E no DeFato Online (http://www.defatoonline.com.br/):

Na DeFato Online também fomos citados na matéria sobre o Workshop - http://www.defatoonline.com.br/noticias/ultimas/?IdNoticia=17163

Obrigado pelo prestígio, pessoal!